CARNAVALESCOS: Guilherme Alexandre e Edward Moraes
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De onde vem o vinho?
Ninguém sabe, ninguém viu!
Mas temos, mergulhando na Mitologia, um deus que de vinho, tudo sabe! Pois ele é Dionísio, ou Baco, deus desta bebida tão especial como as sensações por ela causadas. Por isso Baco também é o deus da alegria e das artes (delírios e criações)!
Então, que seja Ele o portador e divulgador de nosso Enredo, mostrando suas andanças e de seus vinhos pelo mundo e seus ensinamentos nas grandes civilizações antigas, até o apogeu da bebida, na Grécia.
Rejeitado ou enaltecido, em sua viagem o vinho foi amadurecido em Roma, apadrinhado pela Igreja Cristã, na Idade Média, desprezado pelo Islamismo e fortalecido no Renascimento.
Com sua rica trajetória, o vinho embarcou em naus, na época das Grandes Navegações, chegando ao Mundo Novo, onde suas vinhas se aclimataram e hoje tem suas boas qualidades.
No Brasil, exigente como é, só se criou com os imigrantes italianos, no sul do país! Deus lhes pague!!! Mas, atualmente, também se agradou com o solo e clima do rio São Francisco, na região de Petrolina/PE.
Inspirador de grandes obras artísticas, das artes-plásticas ao teatro, seu deguste também assegura a manutenção da saúde, proporcionando uma melhor qualidade de vida, sabendo-se que o Ministério da Saúde adverte: Beber (muito) provoca... alegria em dobro!!!!
Então, a exemplo de seu deus, o vinho representa a celebração da vida, presente em todas as cerimônias e festas comemorativas. Em nosso país, sua homenagem maior é a Festa da Uva, realizada em Caxias do Sul, no Rio Grande do Sul, com apresentação de alegorias e rainhas, a exemplo de nossa festa de hoje, o Carnaval.
Então, vamos todos sambar e bebericar, chamando o povão da Sapucaí a participar desta grande homenagem ao vinho, mas, antes, pedimos licença e bênção ao grande DEUS DIONÍSIO, ou BACO!
Io Evoé!!!
Tim... Tim! Saúde!